terça-feira, 18 de novembro de 2008

Se Levantam Cabelo...

Muitos haverá que pensam estar o Primeiro-Ministro apenas a fazer o que sabe, atirar areia para os olhos da maioria das Pessoas, ou seja, escudado nas limitações regulamentares que são impostas às manifestações dos Militares, tentar ser acreditado no apoio que diz ser por eles testemunhado à sua política sectorial.
Eu creio coisa pior, numa ameaça de maiores cortes, caso muitas vozes graduadas insistam em resmungar. É que o orador sabe bem que as demonstrações castrenses poderão ser muito mais imediatamente consequentes, mas só em sistemas onde as chefias não estejam domesticadas. E confia em que o amestramento destas as fará suportar tudo e mais alguma coisa, como que em mais um sacrifício. Se não pela Pátria, pela carreira, porque sendo a Primeira dificilmente exergável por detrás da actuação do governante, a outra depende sempre de quem segure as rédeas, no momento.

10 comentários:

Patti disse...

E ainda tentou fazer bonitinho, no fim do discurso, citando Camões.

É tão erudito, o nosso Primeiro

Ka disse...

E a liberdade de movimentos vai diminuindo...lentamente...mas diminuindo!

Beijinho

Anónimo disse...

Também vi e ouvi essa pérola, Patti. As dores de cabeça que deve ter tido para decorar aquilo. É cá uma carola...

Subscrevo integralmente, Caro Paulo. A vida está má para (quase) todos e é preciso acautelar o futuro (e o presente).

Reparo que o calçado militar melhorou muito desde os tempos em que por lá andei. Isto agora tem outra categoria, design by Fátima Lopes.

Abraço.

Anónimo disse...

o nosso PM tem umas frases coladas no seu discurso, estilo post-it. Como diria o Gabriel Alves, depois chuta com o pé que tem mais à mão...

Paulo Cunha Porto disse...

Pobre Épico! Querida Patti, se ele pudesse escolher quem o pudesse citar...

Qerida Ka,
no caso dos Militares não tão lentamente como isso, não viu as intenções do Governo de silenciar também os que estão na Reserva e na Reforma?

Meu Caro Mialgia, é que no nosso tempo (pelo menos no meu) não havia Senhoras na Tropa. Claro que o nível de exigência no Design de calçado se tornou muito outro.

Também creio, Meu Caro Carlos, que aquilo é mais combinação de assessor para florir o deserto...
Em França, com o mesmo objectivo, ainda se escrevem livros.
Beijinho e abraços

Anónimo disse...

Diz bem, Meu Caro, somos piquenos da mesma geração. Embora eu só lá tivesse passado já mais crescidinho (depois de concluir o tirocínio universitário).

Abraço.

ana v. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ana v. disse...

Não há uma clássica frase, do género "... como uma bota da tropa"? Apetece-me aplicá-la ao nosso primeiro ministro, não sei porquê... :-)

Paulo, estas janelinhas a abrir por todos os lados são um verdadeiro suplício na leitura dos teus textos, que ainda por cima exigem concentração! Não queres reconsiderar, pleeeeeeeease?

Paulo Cunha Porto disse...

Meu Caro Mialgia,
eu fui para lá entre a Licenciatura e a Pós-Graduação. A minha relaçõ com a Universidade não foi mais além.

Querida Ana,
mas é que ajuda, para se descobrir as origens das imagens on line. E no «Afinidades...» era pior, as caixas de comentários também tiveram snap shots, lembras-Te?
Beijinho e abraço

Anónimo disse...

O homem devia ir para exercícios de Ordem Unida. Pôs o país inteiro a marcar passo