segunda-feira, 24 de novembro de 2008

A Diplomacia do Dólar

Parece confirmado o novo rosto:Mas é velho nome, o mesmo associado a desastres arrasadores da ordem estatal em países como a Somália. Espera-se que a impensada política de demissão após a intromissão que levou ao preenchimento do vazio de Poder por salteadores costeiros não venha a reeditar-se na conivência que lhes proporcione presas ricas como vítimas sacrificiais que apaziguem. Se em vez de um policiamento odiado contra todas as forças emergentes e fragmentadas, tivessem restaurado a autoridade do aliado da véspera, Habré, deixado cair quando tido por desnecessário, nada desta ameaça teria ganho força. Agora, ao menos que consertem o mal que geraram.

5 comentários:

Anónimo disse...

Em vão, meu caro. Nem eles agora sabem quantos puseram no alto e deixaram cair quando tidos por desnecessários. Pior ainda: nem sabem quantos continuam no alto pelo mesmo meio à espera da hora de cair...

Anónimo disse...

O ar dela é mesmo retrato fiel do estado da moeda.

Anónimo disse...

Já lá foram uma vez e sairam com o rabinho entre as pernas. A propósito dessa expedição fracassada, na altura perguntaram a P.J. O'Rourke qual seria a melhor solução para resolver o problema da Somália. A resposta não se fez esperar: "Mandava construir uma gigantesca cerca electrificada à volta do país e armava a população até aos dentes!"

Abraço.

margarida disse...

Passei rapidamente para deixar saudades e um resmungo...
Estou quase como a dama da nota...
Xi-coração, Paulo 'quido'.
(tem miminho desde ontem e nem um 'ai', seu... 'mau'!)
;)

Paulo Cunha Porto disse...

Meu Caro JC,
oh sim, é prática tão useira e vezeira que quase se torna vício. Sem falar no apoio directo ao adversário do queridinho da véspera, como Aquino contra Marcos e se preparavam ainda agora para fazer a Benazir contra Musharraf.

Meu Caro Rudolfo,
por falar nisso, tenho alguma expectativa quanto à política monetária dos próximos tempos, já que oiço aos Economistas o parecer de que estamos a entrar num ciclo a que convirá aos EUA um Dólar forte.

Meu Caro Mialgia,
mas eles tentaram activar os Senhores da Guerra uns contra os outros! Só não contavam é que a imagem de inimigo comum que davam mobilizasse os contendores numa trégua entre eles, unindo vontades, se não esforços, contra o ocupante de facto.
Todos lembramos o absoluto desastre clintoniano, com soldados mortos passeados nas malas dos carros e outros arrastados até à morte, presos ao pára-choques...

Querida Margarida,
mas respondi logo ao Seu mail. Quem me dera ter dois cérebros e quatro mãos!
Entretanto, já fui deliciar-me com a lembrança e agradecer o carinho.
Beijinhos e abraços