AFINAL HAVIA OUTRA
o seu nome era Crise
O Banqueiro e a Sua Mulher, de Quentin Metsys
O ESTADO DOS BANCOS
a única árvore a cuja copa não é perigoso abrigar-se durante a tempestade?
Uma solitária dúvida: para se ser avalista é preciso gozar de crédito no Mercado. Este chegará?
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
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10 comentários:
É só cAVALidades.
Há sempre outra.
Não se iludam...
Que remédio, Meu Caro. A mediocridade em todo o seu esplendor. O que vale é que o FT só se preocupa com esta coisa dos carcanhóis. Imagine o que seria se se puzessem a fazer rankings da Economia, dos Transportes, da Educação, da Saúde, enfim qualquer um (não)servia.
Abraço.
A indiferença na cara do casal perante tantas moedas, provavelmente devido ao ritual diário de um inventário, a que já nada tem de novo, é proporcional à cara de indiferença do Teixeira dos Santos, quando lhe lançam críticas, encostado confortavelmente a uma maioria governativa que o protege.
E já agora, o espelhinho convexo da pintura, também se compara ao balofo da expressão do dito senhor.
Por este andar, os únicos bancos que nos esperam serão os de jardim, com um joguinho de bisca lambida e uma "sandes de coirato" a acompanhar...
Oh Paulo, os fiadores somos nós, e o crédito é o PIB...que por sinal, não chega para "mandar cantar um cego"...
um beijinho
Não creio que o nosso «Premier», com o seu perfil peculiar, pudesse conviver bem com um corpo ministerial brilhante, opinativo e empreendedor.
P.S.: A sugestão da Ana não me soa mal: uma roda de «bloggers» nos bancos do jardim, batendo umas cartas?... Os coiratos é que não. :-(
Querida Gi,
em francês é que tudo fica claro: AVALer = engolir. É o que nos acabarão por fazer, depois de nos levarem a outro tanto com as desculpas com que nos engordam, já que em matéria de pão é altura de cinto apertar.
Querida Margarida,
mas essa malvada chamada Crise?!
que (des)gosto!
De facto, Meu Caro Mialgia, o Conselho de Ministros acompanharia o movimento de queda no ranking que a Selecção de Queirós ameaça impor ao país, no respectivo âmbito.
Querid Patti,
com a diferença de a este financeiro da imagem nada parecer escapar entre os dedos, ao contrário das previsões optimistas do Sr. Ministro, em derrapagem assustadora. Por falar em espelho, o orçamento que serve de base de trabalho ao Governo nas negociações laborais parece ser igualmente deformante da realidade doutra forma perceptível.
Querida Ana,
não esqueças o banco do hospital, que não terá mãos a medir para nos atender, quer os que sofram síncopes por perderem as respectivas poupanças, quer pelos distúrbios estomacais resultantes da dieta que prevês...
Querida Lady Bird,
ah pois! Se a garantia tivesse por base a fortuna pessoal do Sr. Ministro estaria eu alguma vez aqui a choramingar. Mas sabe que um mau solicitador, que é o que ele vai sendo de nós, pode arruinar qualquer família...
Querida Luísa,
eu, esses petiscos... hoje por hoje, fujo deles como o Diabo da Cruz, mesmo no paraíso clássico dessa vertente alimentar que é a entrada de um estádio de futebol. O pior é que qualquer jogatana de bisca lambida, com a fomeca que nos preparam, ameaça degenerar na deglutição das cartas.
Beijinhos e abraço
Só um comentário de menor importância: creio que vi este quadro (ou seria outro muito parecido?) num museu de Bruxelas, mas tinha por título "O Agiota e sua mulher". Para o caso, aliás, dá no mesmo.
Meu Caro Francisco,
onde fui buscá-lo estava como "Banqueiro". Mas concordo inteiramente que, nos dias que correm, um dos vocábulos pode perfeitamente passar como eufenismo do outro...
Abraço
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