quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Ceci Est Une Carotte

Apesar da aparência de pernas entrecruzadas, não se trata de usar cenoura como alcunha de alguma bailarina ruiva, tão-só da plena literalidade dela, agora que a UE aligeirou normas de comercialização. Tudo bem, os argumentos em prol de aproveitar produção são atendíveis, mas não condiz esta bota com a perdigota de disciplinas duras de outras formas alimentares. Preparemo-nos, vêm aí acidentes muito engraçados.

14 comentários:

Marie Tourvel disse...

Mas não deixam de ser belas pernas, né, Paulo, querido? :)))

Beijinho

fugidia disse...

Bom esta cenoura tem que se lhe diga... :-p

Quanto à notícia, fico satisfeita.
Aliás, a fruta "normalizada" podia ter bom aspecto e tamanho, mas sabor... pois.
:-)

-JÚLIA MOURA LOPES- disse...

ambos sabemos, Querido Paulo que o aspecto da fruta geralmente nada tem a ver com o seu sabor.

esta cenoura precisa ir à depilação.LOL

Mike disse...

(risada)
Pronto, a menina Júlia tinha que me estragar o comentário... (risos)
Para além de falta de depilação, esta carotte tem estrias na barriga.
Um abraço, caro Paulo.

Anónimo disse...

E o Entrocamento voltará a ser invejado.

Abraço.

Maria de Fátima Filipe disse...

Querido Paulo, como dizem os chineses: crise = perigo+oportunidade..., lá está a sabedoria do tal Tom-Tcha-Yang a funcionar...:)

Beijinho

Patti disse...

É isso mesmo, a fruta e os legumes têm muito que se lhe diga. Aliás sempre tiveram.
E ainda outro dia conheci um Nabo tão giro...

Pedro Barbosa Pinto disse...

Olhando o tamanho e aspecto das máquinas calibradoras da fruta, se eu fosse ao Ministro Jaime Silva era assim que me apresentava aos agricultores pelos tempos mais próximos.

Ka disse...

E agora dá vontade de perguntar quem paga todo o investimento feito para que houvesse uma calibragem de frutas e legumes....

Anónimo disse...

Para além do pepino curvo, cuja produçaõ agora foi autorizada pela UE, prevejo o aparecimento de uma nova forma de agricultura: a lúdica.
Deduzo que esta medida da UE tenha em vista incentivar a formação profissional dos agricultores europeus, permitindo a produção de exmplares de belas formas, como as que hoje nos trazes.
Grande abraço

Paulo Cunha Porto disse...

Querida Marie,
absolutamente comestíveis!

Querida Fugi,
quer dizer que está a lamber esses belos lábios com a perspectiva dos caprichos que a terra vier a mani(n)festar?

Querida Júlia,
tenho um Amigo que defende nos termos mais crus essa doutíssima tese, mas quanto à Mulher: há umas cuja beleza promete muito e depois, na hora da verdade... enquanto que outras são verdadeiras revelações. Moral da história, no reino Vegetal, como no Animal, não basta gostar, é preciso degustar, mesmo correndo o risco de se desgostar.
E a cera para o efeito não será aditivo prejudicial à etiqueta "produtos naturais"?!

Meu Caro Mike,
queres apostar que são as marcas da vida? Cenoura muito rodada, por certo...

Meu Caro Mialgia,
o local, ou o resultado?

Querida Ariel,
nesta situação dramática que atravessamos só receio que seja esta a cenoura que pende do pau à frente dos olhos do burro que sou, para me fazer engolir liberalizações fajutas!

Querida Patti,
ó Diabo, uma interpretação maligna, directamente ligada à gracinha do meu Amigo que relatei acima, mutatis mutandis, poderia fazer todos os que Lhe querem bem sentir-se penalizados...

Meu Caro Pedro Barbosa Pinto,
isso era muita fruta, para um e Outros!

Querida Ka,
para o nosso bolso é que fede a vigarice... de alto calibre!

Ai, Meu Caro Carlos,
lá vem, então, mais uma quantidade de cursos de formação comunitários, agora duplamente subsidiados: pela PAC e pelo Mecenato Cultural! Não tarda, temos na CAP o que se terá alegadamente dado na UGT do Couto!
Beijinhos e abraços

LADY-BIRD, ANTITABÁGIKA, FÃ DO JOMI LOL E JÁ AGORA DOS NOSSOS AMIGOS ANTI-TECNOLOGIAS: MARCHANTE (se não existissem tinham que ser inventados) disse...

a abóbora menina, continuará a ser "menina"?... não me cheira...lol... deve passar a chamar-se abóbora mastronça...lol

beijinho

Anónimo disse...

O resultado é indissociável do local. Penso eu de que, hmm, hmm.

Abraço.

Paulo Cunha Porto disse...

É a libertação das formas, Querida Joaninha! Um pouco como o vanguardismo dos desfiles de certos grandes costureiros, aqui em versão telúrica.

Meu Caro Mialgia,
eis uma consequência tão intrincada como... entroncada.
Bj. & ab.