Alvaro Torres garante que este é um retrato que fez de Rip Van Winkle, mas creio que há confusão de identidades, trata-se de iconografia do Governador Constâncio. Cada país tem o dorminhoco à sua dimensão: os Norte-Americanos ficaram com o personagem de Washingnon Irving, adormecido durante vinte anos, nós, mais pequeninos, contentamo-nos com Sexa, roncando durante uns meros oito. As pistas estavam na net, mas o Banco Nacional não deu por nada. Serão uns infloexcluídos? Assim já se percebe por que terá o patrão poupado em Magalhães para eles, quando tão pródigo foi para (outros) assessores. E a frase sinistramente arrogante deste mau pagador em processo desculpabilizante, segundo a qual a supervisão, mesmo que não descubra fraudes, faz muito, nada diz, por o muito e o pouco serem conceitos relativíssimos, ao pé do de bastante, que parece ter estado em completa falta.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
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10 comentários:
Paulo, nunca duvidei de que Constâncio se apresentaria bem armadilhado de subterfúgios para defender a sua sacrossanta continuidade com unhas e dentes. Até às três da manhã, o homem do ah, eh... hum.... tinha de derrotar qualquer mais afoito inquisidor.
Aquele abraço
[Tem dedo e perfume a insólito o teu sítio! Quem é que quer mainstream?! eheheh]
Caro Paulo,
Então ao meu amigo parece-lhe mais fácil descobrir fraudes do que escondê-las? Mais a mais num país tão “piqueno”?
O homem teve azar! Maldita crise internacional que veio em tão má altura!
Por muito pouco o BPN seria hoje um banco exemplar, superiormente administrado pelo imaculado Dr. Cadilhe. O que se teria passado estaria bem guardado em segredo de justiça, entregue à PGR e aguardando a competente ordem dum tribunal para que fosse arquivado. Dia em que os ex-gestores regressariam à Pátria, quais heróis, trazendo consigo muitos milhões de €uros fruto do trabalho árduo a que tinham sido forçados a submeter-se nos anos de deportação.
Quem sabe não fundariam um novo banco e davam emprego ao Dr. Constâncio?
Abraço
Caro Paulo,
O Inamovível Governador não dorme. Supervisiona. Vigia. Zela.
Se não acredita, bastou que se começasse a falar na sua saída, saltou, qual mola, da cadeira e defendeu, madrugada adentro, a Instituição que tanto nos prestigia. É capaz de afirmar que este homem não merece a pipa de massa que aufere?
Somos muito invejosos, é o que é.
Abraço.
¿Qué significa la expresión "Bater no ceguinho"?
Em política, Paulo, o não fazer sempre rendeu mais do que o fazer. Talvez porque, dos políticos, ninguém espere senão disparates. Por isso, estou convencida de que o nosso Governador vai, de novo, sair por cima. Tanto mais que o seu silêncio ajudou muitos dos que, rondando também os «cimos» da política e dos negócios, não deixarão de, em tempo oportuno, lhe agradecer o favor, com juros. E o «povo», que está por baixo, tem – está provado - memória saudavelmente curta (melhor dizendo, terá sempre novos escândalos com que substituir as memórias antigas). :-)
Meu Caro Joshua,
sê Bem-Vindo! E sim, o Alto Funcionário de que falamos parece ter uma atenção virada para o apego ao cargo que talvez explique ter deixado escapar outras coisitas, decerto secundárias para ele.
Quanto ao parêntese, Tu e eu podemos pensar assim, apesar de me parecer haver quem faça gala em deixar-se arrastar nessa corrente...
Meu Caro pedro Barbosa Pinto,
ora aí está a dilucidação plena do redentor "talvez" com que o Exm.º e reputado técnico brindou o País, acerca do Condicional da recuperação do Banco. Legalidade infringida? Ora, minudências para pobres diabos como nós, Sexa. paira acima dessas coisas, o Amigo tem cada uma!
Pois somos, Meu Caro Mialgia! E eu, relapso e contumaz me confesso. Felizlente, depos do Seu desmistificador comentário tenho de emendar-me: é evidente que o homem é um defensor intransigente das institiuções financeiras em perigo, a maior das quais identificou como sendo ele próprio! Esqueça o Rip,por favor. Sonâmbulo é o resto do País!
Meu Caro Filomeno,
era uma brincadeira, Usa-se "não batam mais no ceguinho!" quando alguém, numa discussão amigável, ouve uma grande quantidade de argumentos contra si e quer pôr cobro ao calor do debate. Como me pareceu que o Governador precisava de ouvir ou ler mais alguns que lhe evidenciassem outras maneiras de avaliar-lhe a acção...
Ah, sim, Querida Luísa, não viu logo deputados do Partido do Governo mais do que disponíveis para mudar a Lei, segundo as sugestões e queixumes do Sr. Governador? Em Portugal nunca são os homens que falham, a culpa é sempre das malditas leis, que, provavelmente, são elaboradas mor Marcianos, "penso eu de que".
Beijinhos e abraços
Sim, o Rip! Na altura, não o referi, mas a ilustração é excelente!
Achei-a menos padronizada do que o habitual, com ninhos na cabeça e espingarda sem valia...
Lembrou-me alguém, enfim!
Ab.
Querido Paulo, a gravura é um espectáculo, uma excelente ilustração do tema, além de que o hipotético infloexcluído tem ele próprio um ar bastante sonâmbulo :)
Querida Ariel,
e não será um truque para nos fazer acreditar que a perspectiva da demissão não lhe fez perder o sono?
Beijinho
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