
A vantagem do programa qua agora finda estava, curiosamente, na sua limitação: eram intelectuais e não políticos de primeira linha que discutiam, o que fazia as divergências e sintonias convergir para uma efectiva procura de entender a Actualidade, não de mobilizar ouvintes para a visão que cada um tinha dela. E não foram poucas as vezes em que me despertaram para factos que me haviam passado despercebidos durante a semana, apesar de me crer não tão desligado como isso dos sucessos noticiados.
A Francisco Sarsfield Cabral, João Luís César das Neves, Manuel de Lucena e João Bénard da Costa, a nota de simpatia, por terem encontrado o tom próprio da abordagem, sem decalques ou golpes publicitários que levassem a encolher a dimensão dos seus pareceres.
2 comentários:
Eu ia lá até que o Benard saiu.
Oh, acabou? É pena. Embora fosse um ouvinte intermitente, também me agradava o estilo e, sobretudo, a forma civilizada como se discutiam os assuntos...RIP!
Ab
T
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