sábado, 25 de outubro de 2008

Ironia da História

Não é que foram precisos trinta e quatro anos, com ocaso do Comunismo pelo meio, para que esta ameaça do PREC se viesse a concretizar?

7 comentários:

Luís Serpa disse...

Paulo,

peguei na sua deixa e intitulei o meu post "No pasarán".

Curioso, ver-nos utilizar agora um vocabulário que na altura repudiei energicamente...

Um abraço.

Maria de Fátima Filipe disse...

Aahahahah, onde foi desencantar essa raridade das minhas memórias de juventude querido Paulo?
Nem mais...:)

Paulo Cunha Porto disse...

Meu Caro Luís,
uno os meus votos, ao Seu! E sim, Pasionarias e Gonçalvismos entraram no nosso imaginário pela porta de serviço, mas ficaram cá, pelos vistos...

Querida Ariel,
a Net, essa benção dos nossos tempos...
Quanto ao resto, uma frase cujo culto artilho divertidamente com o Jansenista, "está tudo ligado".
Beijinho e abraço

Anónimo disse...

Como costumo dizer, é mais um passinho na "chavização" deste país que me envergonha. E a forma despudorada como estas coisas se fazem e se engolem é típico de um povo anestesiado, que foi o que nos tornámos. E fico-me por aqui, não vá aparecer por aí um pedido de moderação :)

Paulo Cunha Porto disse...

Ora, Caríssimo Mialgia de Esforço, não se está mesmo a ver, na terra em que o conceito de espaço verde é uma rotunda com um arbusto, que se trata de mais um paço (no sentido de gracejo) rumo à... reabilitação da zona ribeirinha?
Abraço

Luísa A. disse...

Paulo, o pior é que – como tem sido por aí noticiado - há uns dois ou três anos, quando a concessionária ainda não pertencia a quem pertence, a hipótese da expansão do cais foi liminarmente vetada pelos mesmos que agora a aprovam, sob o argumento de que era importante devolver o rio aos lisboetas. Mudou a gestão da concessionária, mudaram os planos do Governo. Mas, para além de todas as razões que possa ter, é supinamente irritante esta teimosia contra tudo e contra todos. Não sei, Paulo, se, fazendo das tripas coração, não devíamos ir ambos às urnas, na próxima. ;-D

Paulo Cunha Porto disse...

Querida Luísa,
aí é que não me apanham. No Amor ainda há desculpa para não aprender com a experiência. Na política eleitoral é que não se admite essa teimosia acriançada.
Desde o início que grassou muita suspeição sobre o processo de devolução à cidade da zona ribeirinha, abordei-o aquando do Caso Júdice. O engraçado é que, para dificultar a observação do fenómeno, não se contentaram em criar uma cortina de fumo. Tinha de ser de aço, como se sabe uma sofisticação do ferro...
beijinho