quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Casa Roubada

À primeira vista, até poderia concordar com as posições do BE, de se demarcar do apoio do Vereador Sá Fernandes a uma colega que se aproveitou de uma subvenção paga em espécie, qual seja a cedência de uma casa com contrapartidas irrisórias. Numa apreciaçõ superficial, até poderia endossar a vantagem em a acção de um autarca estar liberta de disciplinas, podendo governar com uns e apresentar iniciativas de outros. Mas para funcionar a sério esse estado ideal, seria preciso que as Vereações e Presidência camarárias não fossem eleitas em listas de partidos, mas sim "em nome individual". Porque, de contrário, os favores de pelouros e outras atribuições serão smpre pagos, na hora da verdade, com apoiozinhos solidários a ramas da força política que comanda, mesmo quando a Ética (a não ser que a Republicana seja um caso especial) imponha o contrário.
Mas deixo uma pergunta ingénua: a posição do Dr. Louçã, de não gostar mesmo nada mas continuar a apoiar o eleito, não é muito semelhante à deste, de estar com um pé na Maioria e outro na Oposição? Na esperança de, assim, não poder perder?

6 comentários:

Anónimo disse...

Também estou nessa. Cheira-me a indignação fabricada para manter as aparências da esquerda modernaça.

Caro Paulo,

Ontem ao final da manhã enviei-lhe um mail e estou com sérias dúvidas em relação funcionamento do meu gmail. Peço-lhe que confirme sff.

Abraço.

Anónimo disse...

Para o Zé que faz faltas o Bloco é o Elevador desejado.

Paulo Cunha Porto disse...

Meu Caro Mialgia,
li-o hoje, mas tive de sair tão à pressa que não pude responder. Fá-lo-ei daqui a bocado. Obrigadíssimo.
Sobre o postal, parece evidente ser uma maximização das vantagens de jogar em dois tabuleiros, quando se torna desconfortável a ligação a favorecimentos mal vistos no próprio eleitorado.

Caro Rufolfo,
mas o indesejado também acabou por dazê-lo ascender até onde tinha em mente...
Abraços

Anónimo disse...

Não precisa de responder. Eu é queria confirmar se tinha sido enviado. Obrigado.

Luísa A. disse...

…… (silêncio solidariamente agoniado)……

Paulo Cunha Porto disse...

Querida Luísa, concordo que é uma agonia, ou melhor, uma agoniadela. Mas não abafe a indignação.
Beijinho