Na Encruzilhada, de Dmitry ZejtsevQuando entrevemos, de um lado, o que nos intriga e, do outro, o que nos encanta, por vezes é a curiosidade que leva a melhor sobre a atracção, talvez porque nos pretendamos dar a ilusão de uma profundidade que inviabilizaria a adesão ao brilho e à luz, caída na ingénua suspeita de vulgarizar-nos.
domingo, 7 de dezembro de 2008
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14 comentários:
Uma porta estreita que se assemelha a uma ténue linha fronteiriça traçada num mapa. Tive que Te ler duas vezes. E gostei em ambas.
Abraço.
Precisava ler isso hoje, Paulo. Acertou em cheio. ;)
Beijinhos!
Excelente frase, Paulo.
E entre as duas, quereria abrir ambas, sem temer a pretensa vulgaridade de uma delas.
A primeira seria por curiosidade (típico das mulheres...); a segunda pelo encantamento (que nos perde) e dele não gostaria de sair.
Beijinho :-)
P. S. E a imagem, para variar, muito bem escolhida.
Querido Paulo, comigo passa-se muito assim, e é espantoso vê-lo formulado de forma tão clara e natural...:)
beijinho
Paulo, e quando o que nos intriga e nos encanta, estão ambos na mesma porta, só que a porta tem uma senha secreta?...
É tramado...
Beijinho
Um post enigmático, Paulo.
Também reli, e de ambas as vezes me ficou a sensação de que anda aí um turning point qualquer... estou errada? Talvez seja a etiqueta, em que tenho a mania de reparar: "a história de sempre"?
Beijinho, e desejo-te muita clarividência.
Qual dupla Dupond e Dupont, diria mais : enigmático :)
Beijo, Paulo
pensei que eram os meus neurónicos, afinal não fui só eu que achei o menos, pelo contr+ario :-)
já vim cá várias vezes e não soubeo que dizer.
beijo,iluminado amigo!
um dilema corneliano, caro Paulo? Hum...são sempre difíceis, mas em caso de dúvida, a intuição costuma funcionar
Beijinho
Obrigado, Meu Caro Mike,
e a polarização nessas entradas escancaradas faz perder de vista que o Horizonte mais largo se apresenta aos olhos, bem no meio delas...
Obrigadíssimo, Querida Marie. Saber-me útil ao Seu estado de Espírito faz valer a pena ter postado.
Grato, Querida Fugi,
mas olhe que quem tudo quer...
Querida Ariel,
é difícil aceitarmos que uma opção possa também ser motivada pelo medo de nos diminuirmos. Mas será motivo assim tão mau?
Querida Joaninha,
ser admitido no segredo e nunca esquecer a palavra-passe? Mas aí não há dilema, apenas dificuldade a vencer.
Querida Ana,
era uma elocubração sobre uma situação genérica. Mas claro que a Vida nos está sempre a pôr sobre a mesa bifurcações que fazem hesitar.
"A História de Sempre", neste blogue, desempenha muito o papel de "Condição Humana" no anterior.
Não há por onde, Querida Cristina. Mas porque assim o consideraram, para ser coerente com o conteúdo, assumo que o postal tenha sido uma tentativa de Vos fazer optar por seguir-me, em vez do que gostem mais...
Querida Júlia,
iluminado só por Visitas como a Sua!
Penso que é uma enunciação de verdade universal pouco consagrada textualmente, como a Ariel disse.
Não o pretendia tão trágico, Querida Safira. Mais paralisante, com medo de perder a parte sacrificada, dado que se percebe magneticamente puxado para o outro lado.
Beijinhos e abraço
Às tantas parece-me que uma porta, em qualquer momento, parece que vai dar à outra.
Eu acho que escolhia a da atracção.
Assim Te li, caro Paulo. E a imagem é disso reveladora.
Um abraço.
se por um lado o que nos intriga e por outro o que nos encanta ..
confesso que li de cruzado e conclui .. mal, claro, dado que o não fiz com a atenção que merecem as suas considerações Paulo ..
Quanto à finitude parece-me qualificativo do que encanta .. ;)
Querida Patti,
esse parecer-me-ia o caminho natural. O curioso é nem sempre assim suceder. E concordo que o que intriga pode acabar atraido tnto como oue atrai intrigando, à medida que profundamos o conhecimento.
Vejo que as compras trouxerm um guarda-roupa adequadíssimo à Estação: uma Elegância!
Tentei, Meu Caro Mike!
nessa formulação, Querida Once, é o problema de entrever...
Concedo alegremente, mas não o será também do que intriga, quando todo o mistério se esvai?
Beijinhos e abraços
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