Que, em Shakespearês, quer dizer Ciúme. A Gi desafiou-nos para apurarmos o quão ciumentos somos, num daqueles jogos de pergunta e resposta que valem mais como passatempo do que como Psicologia, mas não se pode ter tudo...
Saí-me com Vinte Valores (pontos) e a conclusão de que sou uma pessoa ciumenta, certamente insegura, blablablablablablablá.
Huuuum, não sei, mas quando perguntam o que faríamos se víssemos o nosso Cônjuge a beijar amorosamente outro, seria aconselhado pela chave deste teste felicitá-lo e ficar alegre por ele?
Não chego ao ponto de erguer o Ciúme como aferição do Amor, coisa muito divulgada nos meios populares do nosso País e que transitou para as classes letradas. Aliás, costumo associar a ciumeira a suspeitas infundadas e a crises desencadeadas por motivos fúteis, não a reacções naturais perante desconformidades patentes a promessas feitas.
O Ciúme é um Totalitarismo e, nessa medida, indissociável da concepção extremada do Afecto Passional como o Romantismo a moldou e deixou em herança. Há o Ciúme Comunista, dirigido contra os que têm quem quereríamos ter, o Ciúme Liberal, endereçado aos concorrentes mais afortunados durante o processo de conquista. E o Ciúme Nacional-Socialista, o qual, tendo, se acha sempre ameaçado por estranhos, já que pretende a exclusividade não só real como proclamada e segregadora.
Não sou nenhuma destas três coisas, pelo que fiquei de boca aberta ao descobrir-me um Otelo. Mas tudo se deslinda, se chegar à conclusão de que fui mais um Otário, na medida em que perdi tempo com esta brincadeira.
Saí-me com Vinte Valores (pontos) e a conclusão de que sou uma pessoa ciumenta, certamente insegura, blablablablablablablá.
Huuuum, não sei, mas quando perguntam o que faríamos se víssemos o nosso Cônjuge a beijar amorosamente outro, seria aconselhado pela chave deste teste felicitá-lo e ficar alegre por ele?
Não chego ao ponto de erguer o Ciúme como aferição do Amor, coisa muito divulgada nos meios populares do nosso País e que transitou para as classes letradas. Aliás, costumo associar a ciumeira a suspeitas infundadas e a crises desencadeadas por motivos fúteis, não a reacções naturais perante desconformidades patentes a promessas feitas.
O Ciúme é um Totalitarismo e, nessa medida, indissociável da concepção extremada do Afecto Passional como o Romantismo a moldou e deixou em herança. Há o Ciúme Comunista, dirigido contra os que têm quem quereríamos ter, o Ciúme Liberal, endereçado aos concorrentes mais afortunados durante o processo de conquista. E o Ciúme Nacional-Socialista, o qual, tendo, se acha sempre ameaçado por estranhos, já que pretende a exclusividade não só real como proclamada e segregadora.
Não sou nenhuma destas três coisas, pelo que fiquei de boca aberta ao descobrir-me um Otelo. Mas tudo se deslinda, se chegar à conclusão de que fui mais um Otário, na medida em que perdi tempo com esta brincadeira.
12 comentários:
Paulo, não se apoquente: euzinha, que não ligo a mínima para o passado de quem amo e "apenas" estou atenta ao que se passa no presente, tive um resultado de 18 valores - ciumenta (risos).
Acho que vou aldrabar e responder que acho tudo muito natural e já lhe dou a resposta ;-)
lol
só sou a "parceira ideal" se não ligar a nada de nada; nem ao beijo na minha frente, nem ao conhecimento de uma relação extra-conjugal... prefiro ser ciumenta, irra!
:-D
Querido Paulo, eu tive 18, mas com tendência para subir...., isto digo eu que me auto-censurei nas respotas, eheheh.
Eu, que não sou nada ciumenta, pelo teor das perguntas, estava quase a ver o meu resultado como:
Afastem-se todas!
Assassina em estado de ebulição!
Desisti a meio.
ahaha mais uma otária para a festa então pois terminei o teste com classificação de 20 mas sob uma trmenda irritação :S
Beijinho
Caro Paulo, como comentei no blog da nossa amiga Gi, nem fiz o este porque já sei o resultado!
Você está casada(o) e seu cônjuge lhe diz que vai encontrar com uma antiga namorada(o) para tomarem um drinque, mas não quer que você vá para não embaraçá-los. Qual seria sua provável atitude.
Para não embaraçá-los??? Bem, como não gosto de embaraçar ninguém, dava-lhe de imediato o divórcio!
Paulo, o teste é uma idiotice pegada e só fica bem na fotografia quem tiver sangue de barata. E eu até nem sou ciumenta, mas isto é de mais...
Pelo teste sou uma ciumenta controlada. Ora, ora, ora... concordo inteiramente com a Ana. O meu cônjuge e a antiga namorada -os dois embaraçadinhos, que vão acasalar na Somália. Bem longe de mim. :))))
Beijinhos!
Cá para mim, Paulo, os ciúmes exacerbados são próprios das pessoas «malandras», que projectam nos outros a sua própria natureza e tendem, por isso, a ser doentiamente desconfiadas. Quanto aos ciúmes mitigados, considero-os obrigatórios. É a discreta e civilizada pontinha de ciúme que faz a diferença entre o amor confiante mas atento e o absoluto e frustrantíssimo desinteresse. ;-)
Ahahaha!
Ainda bem que não está a falar de Otelo Saraiva de Carvalho, porque com esse senhor tive um encontro imediato nem sei de que grau, era eu adolescente e, muito consicente, valha-me isso.
bem, eu sei de uma que cuspiu na cara dele :-))
Bem, claro que si, Querida Fugi! O Autor decerto queria fazer passar um recado à Mulher, para moldá-la de um jeito que lhe favorecesse as escapadelas...
Querida Ariel,
mas isso não se faz! Tinha eu esperança de ser ultrapassado e com essa batotinha...
Querida Patti,
ah! Um Perigo Público Desses já me deixa mais descansado. oO teste estámuito orientadinho, parece evidente.
Querida Ka,
Bem-Vinda, Colega! Nos dois critérios, o da nota e o da reacção. faz-nos ficar com vontade de dizer umas boas mas nem tanto ao cônjuge abstractamente infiel, senão ao que se lembrou desta patacoada.
Meu Caro Carlos,
Tu é que tiveste juízo. Ao menos o computador não ficou em risco, como o meu.
Querida Ana,
só Tu! Essa do sangue de barata está um achado. Não era de testar o inventor desta beleza de teste pondo-lhe a cara-metade a fazer todas as escapadelas recenseadas? Sempre queria ver se ele reagia com a compreensão a rodos...
Querida Marie,
e a bordo de um cruzeiro, para serem pirateados!
Ora bem, Querida Luísa,
há na vigilância não-paranóica, como muito bem diz, um elogio do que o Outro representa.
Credo, Querida Gi,
olhe que mesmo Pequenina, ele era sujeito para A encerrar no Campo Pequeno.
Querida Júlia,
a Menina???!!!
Beijinhos e abraços
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